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ESTILO DE VIDA, COLESTEROL E O RISCO CARDIOVASCULAR

Trocar a alimentação caracterizada pelo excesso de carnes por proteínas de origem vegetal, substituir sobremesas industrializadas por frutas, usar mais escadas e menos elevador, trocar ônibus e carros por bicicletas são medidas que podem reduzir o colesterol e prevenir o risco de doenças cardiovasculares.

Robson Valentim

Sempre vistas pelo senso comum como os vilões mais conhecidos quando o assunto é saúde, as gorduras cumprem importante função dentro do nosso organismo, seja na produção de alguns hormônios, seja na produção de vitaminas ou ainda na regeneração celular. Além de produzidas pelo nosso corpo, obtemos gordura ao consumir alimentos como carne, ovos, laticínios, frituras e em alimentos processados como biscoitos, bolos, sorvetes e chocolates.

O problema surge quando o acumulamos em excesso em nosso organismo. O que pode causar doenças graves como AVC, infarto e outras doenças cardiovasculares, pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Também contribuem para o surgimento da doença a hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade e o sedentarismo.

Portanto, para equilibrar os níveis de colesterol em nosso organismo, torna-se importante prestar atenção ao estilo de vida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, uma alimentação saudável seguida por atividade física regular já é um bom começo. Evitar comer alimentos com gordura saturada, evitar o fumo são medidas importantes de prevenção.

Atividade física regular e uma alimentação saudável ajudam a manter os níveis de colesterol equilibrados e afastando o risco cardiovascular.

Para isso, fazer algumas adaptações podem contribuir e muito para melhoria do quadro de saúde. Trocar a alimentação caracterizada pelo excesso de carnes por proteínas de origem vegetal, substituir sobremesas industrializadas por frutas, usar mais escadas e menos elevador, trocar ônibus e carros por bicicletas são medidas que podem reduzir o colesterol e prevenir o risco de doenças cardiovasculares.

Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, todos os adultos e as crianças acima de 10 anos devem dosar o colesterol e suas frações pelo menos uma vez por ano. O tratamento deve ser preventivo e deve durar a vida toda com o objetivo de reduzir o risco cardiovascular.


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