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OUTUBRO ROSA – COMEÇA O MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

No ano passado, o câncer de mama vitimou mais de dois milhões de mulheres em todo planeta.

Robson Valentim

Com a chegada do mês de outubro, começa também o Outubro Rosa, mês de conscientização e combate ao câncer de mama, doença que atingiu mais de 2,3 milhões de mulheres em todo o planeta, em 2020.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão conta de que cerca de 40% das mulheres na faixa etária recomendada não fizeram o exame de prevenção nos dois últimos anos antes da pesquisa. O levantamento também mostra que houve diferentes níveis de adesão ao exame de região para região. Na região sudeste, por exemplo, 65% das mulheres fizeram o exame nos últimos dois anos. Resultado bem diferente do encontrado nas regiões Norte, onde 43% das mulheres fizeram o exame nos últimos dois anos. Na região Nordeste, 49% das mulheres foram aos consultórios e clínicas e hospitais fazer os exames, ou seja, menos da metade das mulheres. E com a chegada da pandemia esse número pode ser ainda maior.

Causado pela multiplicação desordenada das células da mama, o câncer de mama tem como fatores de risco a obesidade e o sobrepeso, o consumo de bebidas alcoólicas, uso de contraceptivos hormonais, entre outros. Embora o câncer de mama tenha o maior índice de mortes, se descoberto precocemente tem alta chance de cura.


A mamografia é recomendada para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos.

Em sua fase inicial, o câncer de mama pode ser percebido pelos seguintes sintomas:
– Nódulo ou caroço indolor na mama;
– Pele da mama avermelhada, retraída com aspecto semelhante a casca de laranja;
– Alterações no bico do peito;
– Líquido anormal expelido pelos mamilos;
– Pequenos nódulos nas axilas e pescoço.

Ao encontrar quaisquer desses sinais e sintomas a pessoa deve procurar um médico. A mamografia de rastreamento – exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama – é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária e dessa periodicidade, os riscos aumentam e existe maior incerteza sobre benefícios.


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