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Diferenças entre Dengue e Zika Vírus
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Com o verão se aproximando e uma epidemia de Dengue e Zika Vírus anunciada pelo Ministério da Saúde é preciso estar atento aos sintomas destas doenças, diagnosticar o mais rápido possível e tratar da maneira correta. Estas doenças tem o agente transmissor em comum, o mosquito Aedes Aegypti.
Sintomas: preste atenção
A principal diferença entre as doenças está na intensidade dos sintomas. Eles são muito semelhantes nos dois casos por isso o diagnóstico tem que ser preciso e detalhado.
Dengue
A dengue é considerada mais grave do que a Zika Vírus. As dores nos sintomas da dengue são musculares, enquanto que na Zika, as dores no corpo se concentram nas juntas e articulações. Mas é importante observar os outros sintomas. Na dengue, o paciente apresenta além da dor muscular no corpo (principalmente abdominais), febre alta repentina, tonturas, dores de cabeça, dor nos olhos de maneira geral, indisposição, falta de ar, manchas na pele. Ela é mais grave do que a Zika, pois pode, em casos mais graves, causar hemorragias internas e levar à morte. Existem formas de diagnosticar a dengue por meio de exames sorológicos ou de detecção viral, mas só são eficazes após cinco dias com a doença, quando o corpo já produziu os anticorpos necessários para trabalhar contra o vírus. Existem 4 diferentes tipos de dengue, causadas pelo mesmo mosquito.
Zika Vírus
Os sintomas do Zika Vírus são mais leves. A febre é mais baixa do que na Dengue, os olhos ficam avermelhados, com dor na parte interna, e os pacientes apresentam uma coceira característica na pele, assim como manchas, parecendo uma reação alérgica. Muitas vezes a doença é confundida com alergia. Ainda o paciente sente dor nas juntas e articulações (mãos e pés principalmente), manchas vermelhas pelo corpo (braços, abdômen, pernas), cansaço excessivo. Esses sintomas surgem geralmente após 10 dias da picada do mosquito e permanecem de 5 a 10 dias. Não existem exames laboratoriais para a população para diagnosticar a Zika.
Enquanto que a complicação no caso de Dengue é o risco de hemorragias internas, os pacientes acometidos pelo Zika Vírus podem ter complicações e doenças neurológicas. Está confirmado pelo Ministério da Saúde a relação das pessoas contaminadas pelo Zika Vírus e o diagnóstico de Microcefalia (http://www.saudemedicina.com/zika-virus-e-microcefalia/) e ainda a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma doença neurológica autoimune, que causa paralisia dos membros superiores e inferiores. Quando ocorre essa complicação, o paciente geralmente sente formigamento e agulhadas, fraqueza muscular e paralisia. Dificuldade em mover os músculos da face, respirar, e mastigar alimentos também são observados.
É um mosquito muito resistente, principalmente ao calor e à umidade. Geralmente pica no início da manhã e no final da tarde, tem hábitos diurnos. É um mosquito muito bem adaptado ao ambiente urbano, portanto, pode ser facilmente encontrado em residências, apartamentos, atrás de armários e sofás.
Prevenção é o foco
Como não existem vacinas contra essas doenças, a principal ação de combate é evitar a reprodução do mosquito Aedes Aegypti. Ele se prolifera nos locais onde se acumula água, limpa ou não. Parece repetitivo, mas as doenças só estão acontecendo porque não estão sendo tomados os cuidados necessários e o número de casos é a cada ano maior. Então, fique atento:
- Use repelente e reaplique após suar muito e tomar banho. Os recomendados pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde são os repelentes que contenham substância como o DEET, em dosagem de 20% para adultos e 10% para crianças acima de 2 meses de vida.
- Confira aqui nossas dicas para fazer repelentes naturais e caseiros(http://www.saudemedicina.com/repelentes-naturais-e-caseiros/)
- Tome suplementos de vitamina do Complexo B que atuam como repelente natural.
- Instale telas de proteção nas janelas e portas para evitar a entrada do mosquito.
- Não acumule água em vasos, pneus, potes.
- Mantenha caixas d´água fechadas.
- Tratar a água da piscina.
- Cuidar com o acúmulo de água em ralos.
Fonte: saudemedicina.com